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Analise:Splatterhouse

 

Para quem não conhece a saga, Splatterhouse é um game baseado na história de Rick e sua máscara sobrenatural que lhe concede poderes macabros que o ajudam em sua busca pela sua namorada, Jennifer, sequestrada por demônios e outras criaturas bizarras.

As três primeiras versões do jogo foram lançadas em plataformas antigas de 8 e 16 bits, e mesmo assim foram consideradas como os jogos mais violentos da época, sendo classificadas como não recomendáveis a menores de 18 anos.

Se na época você ainda não tinha idade suficiente para jogá-lo, não se preocupe! Um dos grandes atrativos desta nova versão de Splatterhouse é a possibilidade de jogar as três primeiras versões da série. Para isto, é só completar alguns capítulos, e os clássicos vão sendo liberados.

Enredo

Com um clichê de filme de terror, Splatterhouse utiliza elementos de humor negro e ação intensa, ao som de um puro heavy metal e muito sangue na tela. As primeiras versões também faziam muitas referencias a filmes de terror (embora isso seja negado pela NAMCO), como por exemplo, o fato de o personagem principal utilizar uma máscara de hóquei idêntica à usada por Jason em "Sexta-Feira 13". Além disso, um dos chefes possui uma serra elétrica e uma máscara feita de pele humana, muito parecido com Leatherface, do filme “Massacre da Serra Elétrica”.

O novo Splatterhouse tem muitos elementos da antiga trilogia, incluindo os cenários, muitos dos quais são baseados nos antigos games, porém com uma boa reformulação e adaptação ao 3D. Algumas armas e inimigos também são remanescentes do jogo antigo, como o próprio “clone de Leatherface” citado acima.

Jogabilidade

Com sua visão em terceira pessoa, o jogo é o típico adventure onde sua principal função é andar e bater. Rick possui combinações de golpes e pode utilizar diversas armas encontradas ao longo de sua trajetória. O game conta com um sistema de evolução de acordo com o sangue adquirido com as morte de seus inimigos, e além disso, quanto maior for a pontuação da sequência de golpes (o popular “combo hits”), maior é a quantidade de pontos adquiridos.

Esses pontos são utilizados para evoluir diversas características de Rick, como sua energia, sequências de golpes e uma espécie de barra de poder. Ainda sobre essa barra, em determinado momento do jogo você pode utilizá-la para recuperar sua energia vital, ou se preferir, usá-la para se transformar em uma criatura ainda mais gigantesca, poderosa e indestrutível, dentro de um curto tempo.

Para completar, o jogo possui uma espécie de “sessão nostalgia” no qual Splatterhouse se transforma em um típico jogo em 2D. Em diversos momentos da historia, o jogo muda a concepção visual e você precisa controlar Rick como nos primeiros títulos da série, com direito a vários conceitos destes tipos de game, como saber o tempo exato de pular para uma plataforma, se abaixar e saltar em certos momentos, ou aguardar a passagem de um obstáculo que pode te machucar.

Vale ressaltar que o game também possui um modo de sobrevivência, algo que já se tornou uma espécie de obrigação em jogos deste gênero. O intuito deste modo é eliminar o máximo de inimigos possíveis dentro de um tempo determinado, além de, é claro, sobreviver em um grau de dificuldade que aumenta na medida em que você progride.

Som de primeira, gráficos de segunda

Splatterhouse levou um bom tempo para ser desenvolvido, mas parece que o capricho foi deixado de lado. Os gráficos do jogo decepcionam, e é fácil perceber problemas nos efeitos de sombra e cenários, que muitas vezes não conseguem passar a noção exata do que está ao seu redor. Além disso, em diversos momentos é possível notar um “estouro de polígonos”, ou seja, personagens atravessando partes dos cenários.

Em compensação, Splatterhouse trás uma trilha sonora de arrepiar os cabelos. Com bandas como Lamb of God e Cavalera Conspiracy (formada por ex-integrantes do Sepultura), o trash metal é o som que embala a pancadaria e o banho de sangue. E sobre os efeitos sonoros, é possível escutar ossos se quebrando e inimigos agonizando durante os momentos de combate, o que dá uma ajuda pra aumentar o clima de puro terror.

Sangue e mais sangue

Nesta nova versão, o jogo conseguiu ficar ainda mais violento e sanguinário. Estamos falando de inimigos (e até o próprio personagem principal) enfrentando situações radicais, animações com closes de cenas de violência, e até mesmo a tela do jogo sendo borrada de sangue depois de uma boa sequência de golpes.

As armas também ajudam a aumentar o clima bizarro do jogo. Além de barras de metal e facões, Rick também pode utilizar escopetas, restos de inimigos mortos e até mesmo seu próprio braço depois de ser decepado - mas não se preocupe, pois ele é regenerado em instantes.

Essa fórmula consegue agradar aos antigos fãs da série, aqueles que admiram um bom filme de terror no estilo “A Hora do Pesadelo” ou “Sexta-feira 13” e também quem curte algo bem fantasioso. Porém, convenhamos que em muitos momentos há um certo exagero na dosagem de violência injetada no game, fazendo com que muitas pessoas deixem de jogar Splatterhouse, principalmente aqueles com estômago fraco.

Loading bizarro

Outro grande problema encontrado no jogo é a demora chata para carregar. Convenhamos que são poucos os loadings agradáveis, possivelmente apenas aqueles que consistem em chutar uma bola ao gol ou brincar com um minigame. Só que o carregamento do Splatterhouse só mostra suas criaturas bizarras fazendo movimentos grotescos e repetitivos, desanimando um pouco na hora de continuar no jogo depois de morrer insistentemente em determinado lugar.

Conclusão

Splatterhouse é um remake que consegue agradar mais os fãs da antiga trilogia que conquistar uma nova legião de seguidores. Com uma jogabilidade simples e gráficos medianos, o grande ponto alto do game fica por conta de diversão e da trilha sonora repleta de muito heavy metal.

Para aquele que adoram jogos violentos e extremamente sanguinário, o game é um prato cheio, mas se você se impressiona facilmente com cenas de violência ou costuma jogar na hora em que sua família está reunida na sala, Splatterhouse não é o game indicado.

Curiosidades

  • Todos que já jogaram o jogo, costumam dizer que o protagonista (Rick) tem grande semelhanças com o personagem
  • Jason Voorhees do filme Sexta-Feira 13. Essa comparação pode ter sido tamanha, que a própria Namco decidiu mudar alguns detalhes no personagem. Por isso, no primeiro jogo da série, Rick usava uma máscara de Hóquei, já em Splatterhouse 2, a máscara mudou para um rosto de caveira.


  • No primeiro Splatterhouse, também existe outro que tem semelhança com um personagem de um filme de terror. Este é um dos mestres do jogo. Uma espécie de monstro que tem uma serra elétrica no lugar de cada uma das mãos, e também, usa um saco na cabeça para cobrir seu rosto. Isso lembra Leatherface do Filme O Massacre da Serra Elétrica.


  • De todos jogos que já existiram, Splatterhouse pode ser considerado um (Se não "o") dos jogos mais bizarros já desenvolvidos. A carnificina e sangue usados neste jogo, são um exagero!


  • Splatterhouse foi o primeiro jogo a receber censura, por ter um nível de violência e terror não visto na época, o jogo foi censurado como: "Não recomendável à menores de 18 anos." Desde então todos os jogos eletrônicos, tanto de Arcade como de consoles caseiros, receberam um tipo de censura ou classificação etária. Splatterhouse iniciou a classificação estária no mundos dos jogos eletrônicos.


  • Quando lançado para o console PC-Engine/Turbografx-16 da NEC, o primeiro Splatterhouse recebeu alterações entre as versões Americana e Japonesa. Tais alterações implicam na mudança da cor da máscara que no original japonês é branca, a versão americana adotou a cor vermelha. O chefe da igreja na versão original japonesa, é um cruz invertida com várias cabeças em torno da mesma, a versão americana retirou este chefe considerando a crença católica da época, colocando assim um olho em lugar da cruz.


  • Splatterhouse Part 2 também recebeu modificações de acordo com a região. A versão americana do jogo contava com a opção de passwords para facilitar um pouco o progresso do jogador, já a japonesa original não. Alguns textos foram mudados de uma versão para outra, e a versão japonesa se sai muito mais coerente neste quesito. Além disso o manual da versão japonesa deixa explícito que Rick está às voltas com Dr. West em pessoa desta vez, que seria inclusive o chefe da 5ª fase, e que foi quem aprisonou Jennifer no Mundo dos Mortos. Na versão americana, todas as referências a West foram suprimidas, substituídas por um doutor chamado "Mueller", e nada sobre o aprisionamento de Jennifer é explicado. A máscara novamente sofreu uma alteração. Em Splatterhouse Part 2 a máscara da versão original japonesa não tem rosto, apenas olhos e detalhes na parte inferior, na versão americana a máscara tem o formato e a aparência de um crânio. Além disso, foi aqui que na continuidade americana estabeleceram que a Máscara tem origem Maia. Na versão japonesa não é dada nenhuma informação sobre qual civilização a máscara pertenceria.


  • Splatterhouse Part 3 foi o jogo mais aterrorizante da época. Utlizando quase toda a potência gráfica do Mega Drive (Genesis), o jogo trazia imagens digitalizadas de atores reais, algumas muito fortes, sendo que o jogo recebeu a classificação etária para maiores de 13 anos, usando o sistema próprio de classificação da Sega da época. O jogo em si sofre poucas alterações no conteúdo, textos, fases e mapas são quase idênticos. O sistema de password está presente nas duas versões, porém os controles receberam alguma modifiação na versão americana. Ao invés de apenas pressinar B+C para executar o Roundhouse Kick ou o golpe especial de Rick enquanto mutante, o jogador deve pressionar a sequência: frente, trás,frente + B. Alguns dizem que a versão americana de Splatterhouse 3 é a mais difícil pois o tempo parece correr e ser insuficiente para completar a fase. Uma fase bônus foi adicionada em Splatterhouse 3, chamada de "Stage X"; a fase transporta Rick a uma dimensão paralela a sua, e nessa dimensão pode-se obter vidas, sangue ou apenas, morrer tentando sair dela. Esse estágio só é disponível se o jogador conseguir terminar cada fase com 2 minutos adiantados no relógio.

Veja Tambem:

A Historia do Splatterhouse.